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III Fórum da Transversalidade em Educação terá como tema “representações femininas na história da ciência”

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O Fórum da Transversalidade em Educação é um evento que ocorre desde 2017 no IFC Campus Araquari. A 3ª edição do evento será realizada no próximo dia 27 de novembro de 2019, a partir das 19h, de forma gratuita e aberta ao público. 

Este fórum se propõe a tratar questões diversas relacionadas à educação, trabalhando a materialização da interdisciplinaridade possibilitada pela abordagem transversal. Nesta edição, o foco principal serão as “Representações femininas na história da ciência“.

A palestrante da noite será a docente e doutoranda Nicole Glock Maceno. Nicole faz parte do Programa de Pós-Graduação em Educação (FE-USP), como doutoranda na linha de pesquisa sobre educação científica, matemática e tecnológica; atualmente é também professora assistente na UDESC – Joinville). 

O Fórum da Transversalidade é uma atividade realizada anualmente por estudantes do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Catarinense Campus Araquari. Com a orientação dos docentes, planejam e executam todas as ações necessárias ao evento.

Para mais informações e inscrições, acesse: http://eventos.ifc.edu.br/forumdatransversalidade/ [2]

Transversalidade em Educação

Abordar a transversalidade em Educação possibilita a materialização da interdisciplinaridade; ou seja, o debate de questões comuns a todas as áreas e disciplinas. No entanto, ainda prevalecem receios e temores, pois se trata de lidar com saberes muitas vezes desconhecidos por nosso campo de atuação. Para instalar a Transversalidade como tema relevante nas relações escolares, é preciso acionar a curiosidade como o ponto de partida (CONDE, 2003) e também a participação dos estudantes.

O professor, em sala de aula, é a mola propulsora para “transgredir” o limite dos conteúdos para a ação educativa como prática de liberdade. Os temas transversais podem emergir como o “lugar de transgressão”; isto é, avançar rumo a uma sociedade capaz de conviver e respeitar o diverso como legítimo. Eles possibilitam avivar velhos debates pedagógicos esquecidos sobre a função social da Escola.

Trabalhar a Transversalidade não é debater temas como ética, pluralidade cultural, orientação sexual, meio ambiente e saúde como um “adendo” do currículo acadêmico oficial, mas como dimensões acerca das quais o currículo deve ser articulado, se desejamos construir uma educação com qualidade social referenciada. Trabalhar a Transversalidade é renovar-se pedagogicamente, pois constrói uma educação onde cada vez mais os espaços de ausência são preenchidos por ações de cidadania.

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