A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, dotados de razão e de consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. Até que ponto isso se aplica em nossa sociedade atual? Quais os aspectos disso em nossa realidade? Você respeita Direitos Humanos? Você sabe o que é Intolerância Social?
Esses e outros questionamentos foram tema do I Colóquio sobre Direitos Humanos e Intolerância Social, que aconteceu na tarde do dia 23 de junho, no Auditório do Instituto Federal Catarinense Campus Araquari.
O evento foi conduzido pelo professor Casemiro José Mota e contou com a presença do Deputado Estadual Dirceu Dresch, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, que falou efusivamente aos estudantes sobre as ações da Comissão que preside e as leis de atenção aos Direitos Humanos; do acadêmico do BSI, Henry Saur, que abordou a questão do preconceito racial; do professor Rodrigo Monzani que falou sobre a falta de conhecimento que gera o preconceito religioso; da professora Elizabeth Schwegler que relatou sobre questões de preconceito contra a mulher e situações vivenciadas por ela, e da acadêmica de Medicina Veterinária, Eduarda Fortunado, que falou sobre as violências e sentimentos relacionados ao preconceito sexual.
Este Colóquio faz parte de uma série de ações do projeto de ensino DIA C, direcionado especificamente aos estudantes dos terceiros anos do Ensino Médio, mas também com envolvimento dos servidores do IFC e comunidade externa de Araquari e região. A troca de experiências proporcionada no evento foi fundamental para o aprendizado dos estudantes e demais presentes, pois convivem com diferentes situações em seu dia a dia e por muitas vezes não sabem como agir ou mesmo identificar ações de preconceito e intolerância vivenciadas em seus ambientes rotineiros.
Para o professor Roberto Dombroski, coordenador do projeto, esta atividade abre os olhos da comunidade para uma questão eminente, que precisa ser tratada de maneira delicada, mas não silenciosa. Como explica ele, “são problemas corriqueiros que temos na sociedade e uma das melhores formas de combater a intolerância é o conhecimento, a disseminação da informação e a participação direta da juventude em ações de cidadania”.
Como uma instituição pública de ensino, um dos papeis do IFC é proporcionar momentos de discussão sobre as temáticas que envolvem a sociedade atual e o mundo em que vivemos. A questão dos Direitos Humanos e da Intolerância Social foi trazida aos estudantes como uma forma de aprimoramento da consciência humana em suas práticas cotidianas, para que não se propaguem maus hábitos e sejam disseminados o respeito e a tolerância entre todas as pessoas. Esse é o melhor caminho.
Imagens: CECOM/Araquari
