[1]Durante os dias 06 e 07 de novembro Marco Clausen, que trabalha com desenvolvimento urbano resiliente e é co-fundador do Jardim Comunitário da Princesa, em Berlim (Alemanha), visitou o Instituto Federal Catarinense Campus Araquari. Foram três atividades principais desenvolvidas com ele na instituição, buscando a participação dos estudantes em experiências de ensino diferenciadas.
Na ocasião foi promovida uma roda de conversa aberta à comunidade, que teve como tema “Diálogos sobre a educação e possibilidades do urbano sustentável – do social ao ambiental”. Muito produtiva, esta conversa teve a participação de professores e também estudantes de cursos de graduação da instituição, como da Licenciatura em Ciências Agrícolas (LICA). Clausen ainda participou, juntamente com o Coletivo Maloca, de uma jornada fotográfica, na qual foram registradas imagens pelo campus e realizada uma caminhada até pontos mais distantes dentro do terreno institucional, com o intuito de ver e criar novas perspectivas. A terceira atividade realizada com o historiador foi uma roda de conversa, esta que contou com a apresentação do jardim de ervas pela turma 1AGRO1, durante a aula de Artes.
Nestes dias os estudantes tiveram a oportunidade de trocar ideias e experiências com o historiador, Marco Clausen, este que é co-fundador da Prinzessinnengarten (em português, Jardim das Princesas), que tem por objeto social “a concepção, mediação e relações públicas sobre os temas de desenvolvimento urbano sustentável, a resiliência urbana, as funções sociais e ambientais da agricultura urbana e sistemas alimentar urbano sustentável.” O uso sustentável de bens públicos, em particular de imóveis urbanos, também está na pauta de seus trabalhos.
A visita ao IFC Araquari e as demais atividades foram mediadas pela professora de artes, Alessandra Klug, que conheceu Clausen e outros integrantes do projeto de Jardim Comunitário quando passou por Berlim durante pesquisa para seu doutoramento. A professora Alessandra reforçou que “Todos os momentos foram cercados de muita empatia por meio de um diálogo rico que aproximou nossas vivências e potencializou novos conhecimentos”.
Texto adaptado por CECOM/Araqauri
Imagens: Coletivo Maloca