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Projeto Integrador ajuda haitianos na região de Joinville

O Projeto Integrado, executado no IFC Araquari, tem o objetivo de iniciar os estudantes de nível médio à pesquisa científica. No primeiro ano do Curso Técnico em Química integrado ao Ensino Médio os projetos são relacionados ao eixo temático “Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente”.

As turmas são divididas em equipes, cada uma fica responsável por criar um trabalho relacionado ao eixo temática proposto. Uma das equipes de estudantes, formada pelas alunas Amabili Laura Alves Gabriel, Beatriz Cristina de Oliveira Vieira, Lucas Roberto Dias, Ruan Almeida Medeiros e Thalyta Dalmora, escolheu estudar o fluxo imigratório de haitianos nas cidades de Joinville e Araquari. Durante a pesquisa, a equipe notou inúmeros desafios que os haitianos encontram ao chegar ao Brasil, como dificuldades com a língua, preconceito, entre outros.

Com o intuito de ajudar na resolução de parte destes problemas, a equipe de alunos do IFC Araquari, orientados pelo professor Edvanderson Ramalho dos Santos, buscaram uma parceria com a ONG Projetando Felicidade, que oferta aulas gratuitas de Língua Portuguesa aos haitianos. Como forma de colaborar, os discentes do IFC Araquari realizaram uma campanha de arrecadação de materiais didáticos e escolares no campus,  para serem usados nas aulas com os haitianos, visando uma melhor adaptação dos mesmos ao Brasil.

A campanha recolheu cerca de 300 livros didáticos antigos, 2000 mil folhas sulfites, entre outros materiais escolares diversos (canetas, lápis, cadernos novos e usados, etc.). Os materiais recolhidos foram entregues no dia 02 de março de 2016.

Além dessa importante atitude, cabe destacar que o maior beneficio foi a experiência de aproximação dos estudantes com a realidade dos imigrantes recém chegados ao Brasil, como destaca a estudantes Amabile Laura: “Quando comecei o projeto, eu via tudo de outra maneira, achava que nem tudo era como me falavam e sim como a mídia mostrava. Mas após me aprofundar no assunto me tocou ver a realidade, o preconceito que eles passam tanto em seus empregos como nos dias comuns, abriu minha mente para ver como é diferente a realidade deles e como é tudo tão intenso”.

Texto e imagens: Edvanderson Ramalho dos Santos