O Laboratório do Olhar do IFC Campus Araquari agora abriga colmeias de ASF (Abelhas Sem Ferrão).
O trabalho relativo a meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) tem ligação com o Jardim Adoniram Barbosa, que fica próximo ao Laboratório. O projeto é uma parceria com o meliponicultor Ricardo Beraldi, formado em curso profissionalizante da área pelo IFC Campus Blumenau, sendo ele um dos fundadores da Associação de Meliponicultores de Blumenau — AME Blumenau.
A presença das ASF no Laboratório do Olhar tem por objetivo a educação ambiental e transversal da arte. Nesse canto, colmeias habitadas pelas espécie Guaraipo, Mandaçaia e Jataís polinizam o Jardim Adoniram Barbosa e matas adjacentes, promovendo equilíbrio ambiental e o aprendizado em comunidade, uma vez que alunos orientados acabam por participar do estudo e manutenção do projeto, ampliando sua visão do cuidado e importância com o meio ambiente.
Apicultura no Brasil
A apicultura brasileira começou inicialmente 1839, quando o padre Antonio Carneiro importou da região do Porto (Portugal) 100 colônias de abelhas da espécie Apis mellifera. Depois de cruzar o Atlântico, apenas sete colônias sobreviveram e foram instaladas na praia Formosa, no Rio de Janeiro.
O mercado apícola do Brasil possui alto potencial de crescimento e encontra-se em fase de ascensão. Embora a produção de mel seja a base econômica da apicultura atualmente, a criação de abelhas também se destina à polinização agrícola e à produção de própolis, pólen, geleia real e apitoxina. Esses produtos servem de matéria-prima para as indústrias farmacêuticas, alimentícias e cosméticas.
A apicultura é uma atividade rentável para pequenos, médios e grandes produtores, e para o Brasil, é bastante promissora, já que nossa flora é considerada uma das maiores e mais ricas do mundo.
Texto: CECOM/Araquari – Laís Tedesco
Revisão: Raquel Rybandt
Referências: https://abelha.org.br/apicultura-no-brasil/ e https://encurtador.com.br/nsBLN